sábado, 22 de dezembro de 2012
Malogra
Sensível como cachos de cabelo
Desmanchando-se na suave brisa,
Invisível como um beijo delicado
Dado ao dizer o último adeus.
Você pode não entender isso
Porque nossa lingua é viva,
Porque meu coração morre
E porque minha poesia canta.
E você pode ignorar ela,
Como na terceira pessoa
Que narra a si acidentalmente
Na tentativa de poupar-se.
Pode apenas navegar e observar,
Nunca mergulhar o corpo todo
Assim nunca saberá, arriscar!
Será apenas sensível e invisível?
Ou insana...
domingo, 9 de dezembro de 2012
Culpa
Qual a velocidade da culpa,
Da pele se auto-dilacerando,
Do momento fugaz dividido,
Do rubro arrependimento?
Qual a velocidade da lástima,
Do sangue misturado à lágrima,
Da palavra antes de escutada,
Da incapacidade de ser útil?
Letras escorrem pelos dedos
Velozes como palavras mudas
E a verdade do coração mente
Para si sobre um novo amanhecer.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Pecado não-original
Garganta engasgada.
Três palmos de terra,
Um suor esconde
A culpa das mãos.
Peito pesado.
Fio vermelho,
A língua se retrai,
Covardia maliciosa.
Um suicídio, um homicídio
Quem serão os culpados?
Todos voltam para sua casas,
Todos voltam para o remorso.
Três palmos de terra,
Um suor esconde
A culpa das mãos.
Peito pesado.
Fio vermelho,
A língua se retrai,
Covardia maliciosa.
Um suicídio, um homicídio
Quem serão os culpados?
Todos voltam para sua casas,
Todos voltam para o remorso.
Assinar:
Postagens (Atom)