terça-feira, 20 de novembro de 2012

Fast

















Rasgue as nossas meias verdades
Que guardamos para nossos netos
Na tentativa de nos convencermos,
Mentiras pintadas de cor-de-rosa.

Bobagens foram aspiradas na fumaça
Como fumo pronto a ser expelido.
Pulmões, cérebro, mãos e coração!
O que sobrou do que deveríamos ser?

Não tenho fotos na estante, na mente.
Não tenho arrependimentos, pulsos.
Você não têm caminhos, apenas mapas.
No fim de tudo, as perguntas são confusas
Para onde nossas vidas escoam tão rápido?

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Engano















Eu pensei e sonhei
Que você poderia
Ser aquele que possui
Todas as estrelas no olhar.

Aquele que cantaria
músicas em letras mortas,
só para eu adormecer na magia
da poesia, música e imaginação.

O bravo que lutaria contra demônios
E as vezes contra moinhos de vento,
Salvando esse devastado e perdido
País que se chama de meu coração.

Eu fechei meu olhos para sentir o vento
Mas minha face alva sentiu apenas frio
E uma lágrima congelada caiu no final,
Você era apenas mais um viajante.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Like I do


















Eat your heart
Fake your life,
Like a undead
Smiling for everybody.

Make it better,
Even if is not.
Turn your eyes
And look ahead.

In horizon there are
A real beautifull world
Without all these pain
Without all this hurts.

Do like I do, lie harder
For yourself in mirror
Make the better possible,
Even when it´s impossible...

domingo, 4 de novembro de 2012

Pheromones

















Entrando em minhas narinas, perfume,
Inebriante, desperdiçando-se pelo ar.
Suas formas perfeitas no doce pecado
Fazem-me esquecer minha forte negação.

Dedos escorregando como água em pedras,
Olhares belos como as folhas já amareladas
Cruzam-se em lábios molhados desejosos.
Tão doce, tão brusco, cobiça glutônica.

Parem os movimentos da minha imaginação!
Destruam os pecados da minha mente!
Não consigo vencer a minha própria volúpia
E desejando, já não sei se devo superar.

Maçã do pecado original, tão mordível,
Tão rubra, tão redondada, perfeita em si.
Espada do pecado final, tão afiada em si,
Tão firme, grande, a perfeição irrefutável.

E em bailes de aromas, sabores e sonhos
Perco-me contando os amores perfeitos
Desfaço-me só para que resconstruir-me
Em desejos rubros e pecados imortais.