terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cicuta


















Quem se importa
Como meu cálice
Cheio de cicuta
Em meio a festa?

Enfim engulo e vejo
O desejo inalcançável,
O claro fim inabalável,
A minha única vitória.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Destino Incerto


















Como alguém pronto para se ajoelhar
Esta luta está me destruindo,
Ameaçada por mim mesma,
Sigo fragmentando-me até falhar.

Montes de mentiras plantadas
Soterram minhas ideias finais.
Oh Deus, quando isso acabará?
Aceitarei ao que estou fadada?

Um grito quebra minha garganta,
Palavras nunca serão suficientes
Para desabafar todo o meu peito
Carregado, mortificado e deficiente.

Pegue a força que eu fingi ter
E injete-a novamente em mim
Para que minhas veias pulsem
Lembrando-me do que deveria ser.

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Resignação






















Me encontrar,
Fio perdido.
Azul... Não,
Sempre vermelho!

Onde reconheço-me?
No passado frio,
Assustado e sem volta
Poderei me reconstruir.

Peças tortas e afiadas
Com os dedos cortados,
Eis a ciência profunda
De aceitar seu espelho.

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