Caindo de forma angular
Num espaço sem gravidade
Sinto os dedos dos pés
Levemente formigarem.
Não há uma razão em mim,
Apesar de racionalizar-me
De forma tão sutil e fria,
Que explique meu cristal.
Protegida por minha pétalas,
Tão forte e tão frágilizada,
Num enigma fatal esmeráldico,
Escondo-me com maestria.
Eu conto contos como quero,
Invento-me a cada nova letra,
Como uma esfinge, como mulher,
Como a última de minha espécie.
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