Sou algo, sou ninguém,
Uma sombra dispersa
Sob a luz do candeeiro
Vivendo sem um vintém.
Desprezo desprezada.
Meu orgulho sobreviveu
Quando todo o resto caiu,
Da minha maneira mimada.
Minha mãos trêmulas
Escondem essa face
Que vocês não veem
Mesmo que mostrasse.
Uma sombra em busca de luz,
Uma luz acostumada à escuridão,
Sem amor, sem fé, cheia de palavras
E dores que ainda desconheço.
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