segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sanidade



Eu já disse que estamos
Simplesmente presos
Na imensa escuridão
Que a alma pode criar

Não posso lutar contra
Cada desejo intrínseco
Da alma que tende cair
E se afundar em si mesma

Você nunca poderá me ver
Pois mais desnuda é morte
Que seca a terra e o céu
Na lástima das saudades

E no fim do novelo
A mente se perde
No perdido do amor
Da esperança e da sanidade.

4 comentários:

Drizana Ribeiro disse...

"Você nunca poderá me ver" ainda que eu te veja sempre. Pode ser o destino, quem sabe. Mas tudo bem, pode continuar assim desde que você sempre tente me ver com todas as suas forças, e tente até o último minuto.
Adorei o texto, muito lindo!
Bjs, Dri!

Anônimo disse...

Muito, bom... Como tudo o que faz!

Aliás, e esse livro, sai ou não sai?

bjos

Alessandra, disse...

Q lindo........perfeito....esse texto....td a ver com algumas ocasioes da vida...

Sobre o esmalte ele tem uns brilhinhos dourados,,,, e boa sorte pra ti na Fuvest....

bjs

www.mdemulhermoca.blogspot.com

Matti Lioncourt de Romanus disse...

"Não posso lutar contra
Cada desejo intrínseco"


Essa frase me diz muito e eu concordo com o que você escreveu, pois eu também não posso lutar contra desejos. O que me resta é tentar conter alguns deles