terça-feira, 20 de novembro de 2012

Fast

















Rasgue as nossas meias verdades
Que guardamos para nossos netos
Na tentativa de nos convencermos,
Mentiras pintadas de cor-de-rosa.

Bobagens foram aspiradas na fumaça
Como fumo pronto a ser expelido.
Pulmões, cérebro, mãos e coração!
O que sobrou do que deveríamos ser?

Não tenho fotos na estante, na mente.
Não tenho arrependimentos, pulsos.
Você não têm caminhos, apenas mapas.
No fim de tudo, as perguntas são confusas
Para onde nossas vidas escoam tão rápido?

2 comentários:

Fidel disse...

Muito bom, e não sei qual a imagem que esta agora, mas essa ficou boa para a idéia =)

bjs
Txm!

Matti Lioncourt de Romanus disse...

Me pareceu uma crítica muito forte mas bem sutil (se é que é possível xD) ao nosso estilo de viver.

Se fosse pra eu colocar mais um verso nesse seu poema, Dany, eu diria que temos que ter menos do físico e mais do abstrato ^_^